Americanas faliu? Saiba como proteger seu ecommerce
Uma notícia que ninguém esperava, na noite da última quarta-feira (11/01/23), a varejista Americanas, divulgou informações de uma inconsistência contábil na ordem de aproximadamente 20 bilhões de reais.
A empresa havia anunciado a troca de seu CEO em agosto de 2022. Sergio Rial assumiu a direção da companhia em 1º de janeiro deste ano, com um olhar otimista do mercado, devido ao seu excelente histórico em projetos anteriores.
Porém, o que aconteceu foi sua renúncia apenas 10 dias após ter assumido e uma incerteza colossal do mercado.
Mas o que isso pode impactar em seu negócio? Confira nesse post toda a história e quais lições podemos tirar dela.
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A mudança do CEO, quem é Sérgio Rial
Em agosto de 2022, a Americanas informou que seu próximo CEO seria Sérgio Rial, executivo com ótima passagem na presidência do banco Santander. Rial assumiria a empresa em 1º de janeiro de 2023.
Com perfil transformador e uma ótima reputação no mercado financeiro, Rial sucedeu Miguel Gutierrez, executivo que atuou por quase 30 anos na companhia.
Sua principal missão era iniciar uma transformação nas Americanas, e levar a companhia a uma posição de maior destaque no mundo do varejo.
Porém, 10 dias após assumir o cargo, a Americanas informou que foram encontradas inconsistências contábeis próximas a 20 bilhões de reais. Sérgio Rial renunciou ao cargo de CEO da companhia na noite de 11/01/2023.
Em uma conferência fechada na manhã após sua renúncia, Rial citou falta de transparência e problemas em reportes da Americanas como motivo de sua saída.
O rombo de 20 bilhões da Americanas
Segundo informações da própria companhia, o valor das inconsistências contábeis chegam à ordem dos 20 bilhões de reais, esse valor representa o dobro de seu valor de mercado junto ao B3 (empresa que gerencia a bolsa de valores brasileira), que antes da notícia vir à tona, era de aproximadamente 10 bilhões.
Em entrevista à CNN Brasil, o professor da FGV e especialista em varejo, Roberto Kanter, explicou que essas inconsistências podem ter sido causadas por uma prática que não é incomum nos grandes varejistas, o “risco sacado” ou fotfait”. Confira:
“Quando a Americanas faz a compra dos fornecedores, geralmente coloca um prazo bastante dilatado para o pagamento, muitas vezes chega até 180 dias. Como ela compra em grandes volumes, os fornecedores aceitam vender o produto e receber neste prazo. Mas, dentro de uma semana após a venda ser feita, o intermediário financeiro entra em contato com o vendedor e se oferece para adiantar o montante”.
“Como os fornecedores podem ter prazos mais apertados, eles aceitam. E aí a dívida passa a ser com o intermediário financeiro. O que aconteceu foi que em vez de a Americanas lançar em seu balanço como ‘dívidas ao banco’, ela permaneceu lançando como ‘dívida ao fornecedor’, e isso impacta em uma gestão de balanço diferente, principalmente sobre os juros”, afirmou.
Veja também: Operação de ecommerce: Descubra como melhorar
A relação da Americanas com a 3G Capital
A empresa de private equity 3G Capital, uma das maiores acionistas das Americanas, informou que não irá deixar a empresa, pelo contrário, informaram que continuarão suportando a companhia e que irão manter Sérgio Rial como assessor nesse processo.
A 3G Capital tem como sócios, três dos maiores empresários e investidores do Brasil, Jorge Paulo Lemann, Marcel Herrmann Telles e Carlos Alberto Sicupira.
O que será das Americanas e seu marketplace?
Ainda é cedo para dizer qualquer coisa sobre a Americanas. Se por um lado existe uma situação extremamente difícil de ser resolvida, por outro existem pessoas extremamente competentes, depositando muita energia para resolver essa situação.
Nos resta aguardar as próximas notícias e torcer para que a melhor solução seja implantada o mais breve possível, recuperando essa gigante do varejo o quanto antes.
Veja também: Abrir uma loja virtual: Verdades e Mentiras
Proteja seu negócio.
Não é de hoje que nós do Ecommerce Puro, orientamos nossos seguidores e alunos sobre a pratica da diversificação nas vendas nos marketplaces e também sobre o investimento em uma loja virtual.
Essa, sem dúvidas, é a melhor saída para proteger seu negócio da dependência dos marketplaces.
Sendo assim, separamos um vídeo onde nosso especialista, Gabriel Bollico, ensina dicas valiosas para proteger seu negócio das incertezas dos marketplaces. Confira!
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