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Como começar um e-commerce em 2025: 10 dicas de quem alcançou o sucesso

Se você pudesse pedir um conselho de alguém que está no mercado do e-commerce há anos e já passou por desafios, erros e sucessos, qual seria? 

E se esse empreendedor começou do zero, aprendeu na prática e com pouco dinheiro? Quer saber como foi esse caminho trilhado? 

Gabriel Bollico, CEO e Founder do E-commerce Puro, começou assim: sem capital, sem conhecimento e sem saber por onde começar ou como iniciar uma loja virtual. 

Mas hoje, depois de faturar mais de R$ 200 milhões ao ano e acumular anos de parcerias e aprendizados, ele sabe exatamente o que faria diferente.

Então se liga: hoje vamos ter passar a mentalidade, estratégia e ferramentas que são usadas atualmente — e que podem fazer muito sentido para sua realidade. Quer saber como começar um e-commerce? Então se liga!

O que você precisa ter em mente antes de começar um e-commerce

Se você quer saber como começar um e-commerce ainda este ano, precisa ter clareza sobre alguns pontos fundamentais:

  • Aprenda sobre ferramentas
  • Saiba lidar com clientes
  • Faça as primeiras vendas
  • E o principal: entenda o jogo do longo prazo.

Bora pras dicas práticas?

Dica 1: Torne-se especialista em um segmento específico

Não adianta querer abraçar o mundo quando você está aprendendo como começar um e-commerce. No médio prazo, você precisa se tornar bom em uma categoria e ser reconhecido por um nicho. Isso gera autoridade e te diferencia da concorrência.

Ainda nesse sentido, focar em um nicho traz benefícios reais: segundo a plataforma WeCanTrack, sites especializados geram 35% mais engajamento, têm 28% menos rejeição e alcançam até 45% mais conversões, justamente por oferecer conteúdo afinado ao público certo. 

Você vai entender mais rápido o seu cliente, os produtos que giram, as margens, os fornecedores. Resumindo: especialização é o caminho.

Dica 2: Estude os pilares fundamentais do e-commerce

Tudo bem não saber tudo agora. Mas não dá pra empurrar isso por meses ou anos. Esse atraso custa caro!

Aprenda desde já os pilares básicos do e-commerce: logística, cadastro de produtos, atendimento, precificação, anúncios, marketplace, sistema fiscal, DRE e fluxo de caixa no e-commerce… Vai com calma, mas vai.

Dica 3: Escolha os canais certos para começar a vender online

Quer saber como começar um e-commerce, mas ainda não sabe quais canais usar? Se a ideia é iniciar agora, vale estudar como começar no Mercado Livre e aprender como vender na Shopee.

Por quê? Porque são fáceis de entrar. Você pode criar sua conta hoje mesmo e já começar a vender, sem precisar de site, CNPJ estruturado ou equipe. E se fosse pra escolher só um?

➡️ Mercado Livre.

Ele é simplesmente o maior marketplace da América Latina.

Em 2024, a plataforma ultrapassou 1,2 milhão de vendedores ativos no Brasil e movimentou mais de R$ 79 bilhões em volume bruto de mercadorias (GMV) só no primeiro semestre, segundo dados do próprio Mercado Livre.

Além disso, é o canal mais consolidado para quem está começando, com estrutura logística própria (Mercado Envios), centro de distribuição (Full), malha de entregas e uma base gigantesca de clientes.

São mais de 150 milhões de usuários cadastrados em toda a América Latina.

Então, no fim das contas, o Meli funciona. E funciona bem pra maioria dos iniciantes.

Dica 4: Começando no Mercado Livre: as 3 etapas cruciais

 1. Ativação do termômetro

Você precisa fazer as 10 primeiras vendas para ativar áreas importantes da sua conta, como o acesso à logística da plataforma (sem depender dos Correios). Mesmo que você não tenha lucro, vale a pena.

🟡 Dica esperta: muitos usam produtos populares, como Nutella, pra ativar rápido. É só olhar no Mercado Livre e ver o volume de busca. Só tome cuidado, já que o termômetro é ativado por número de vendas, e não por unidades.

2. Tenha um ERP desde o início

ERP é o sistema que centraliza tudo: produtos, estoque, financeiro, cadastro de clientes… Em outras palavras, ele é o cérebro do seu negócio.

💡 Dica de ferramenta: conheça o ERP da Olist. Você testa a ferramenta durante 30 dias grátis e é ótimo pra integrar com outros marketplaces depois. Para saber mais, clique aqui

3. Comece com CNPJ (Simples Nacional)

Nada de CPF ou MEI. Comece do jeito certo. É mais simples do que parece e evita dor de cabeça no futuro. Se não der certo, você pode dar baixa no CNPJ facilmente.

Dica 5: Chega de Nutella! Descubra o que vender de verdade

A maior habilidade no marketplace é estudar produtos. Isso vai doer no começo, mas é o que separa quem ganha dinheiro de quem só tenta. Então, se quer saber como começar um e-commerce, se ligue na dica:

Ferramenta boa para pesquisa: Joompulse

Pelo dashboard, você vê quais categorias, subcategorias e nichos mais vendem no Mercado Livre. Dá pra ter muitos insights e até descobrir produtos de amigos, vizinhos ou contatos que podem virar negócio.

Lembre-se: dá pra vender tudo na internet, mas nem tudo serve pra você.

Antes de escolher, avalie:

  • Você tem um fornecedor próximo?
  • Você entende sobre aquele produto?
  • Você consegue entregar mais rápido do que os concorrentes?

Se ainda tiver dúvidas, use o ChatGPT a seu favor! Pergunte: “Quais são os principais fornecedores do produto X na minha cidade?” Isso pode te ajudar a encontrar fontes próximas.

Dica 6: Procure produtos com no mínimo 20% de margem líquida

Você não precisa de escritório, barracão ou estrutura pesada no início. Dá pra faturar entre R$ 50 mil e R$ 60 mil com estrutura caseira.

Mas atenção: faturamento não é lucro!

Essa margem de 20% no começo, com despesas enxutas, é o que sustenta o negócio. A margem vai cair com o tempo, então é bom começar bem e criar laços com fornecedores desde já.

E nunca esqueça: nada vende pra sempre. Renove produtos e fornecedores com frequência.

Dica 7: Ative o Full no Mercado Livre

O Full é o centro de distribuição do Mercado Livre. Você manda seus produtos pra lá e eles cuidam de tudo: embalagem, envio, entrega e devolução.

E tem um detalhe que faz toda a diferença:

➡️ Vendedores Full chegam a vender até 5x mais!

Sem funcionário, sem espaço alugado, com mais relevância e logística eficiente. Vale a pena.

Dica 8: Domine as ferramentas de publicidade do Mercado Livre

Aprenda a usar o Mercado Ads e a Central de Marketing. Para isso use cupons, gatilhos e campanhas promocionais. Explore bem os recursos para aumentar relevância e visibilidade.

💡 Entenda que o Mercado Livre trabalha com geolocalização: se seu produto está perto do cliente e chega no mesmo dia (via Flex), as chances de conversão são muito maiores.

Dica 9: Não dependa só de um marketplace

Comece com um canal, mas expanda. Se a ideia é mesmo começar um e-commerce, você precisa entender como crescer nas vendas para evoluir com consistência. 

Essas estratégias de vendas no e-commerce passam por usar bem os marketplaces e, na hora certa, construir uma base própria de clientes.

Com a Olist, por exemplo, você replica seus produtos para outros marketplaces. Ao sentir que está tudo mais estável, contrate alguém para cuidar das operações para você ganhar mais tempo nas tarefas estratégicas.

Quando criar um site próprio ou marca?

Quando sua base estiver engajada. Lembrando que você não precisa de milhões de clientes,  mas de clientes que confiam em você.

💡 Parceiro indicado: Nuvemshop. Essa ferramenta é excelente para quem quer montar uma loja virtual e oferece integração com vários marketplaces.

Dica 10: Tenha controle financeiro, DRE e fluxo de caixa

Não dá pra tocar um negócio só na intuição. Não importa se você vende bem, se tem produto campeão ou se sua loja está bombando. 

Sem controle financeiro, o castelo desmorona. E isso é mais comum do que parece.

De acordo com o Sebrae, 29% das empresas no Brasil fecham nos primeiros cinco anos por má gestão financeira, mesmo aquelas que apresentam bom faturamento.

Ou seja: vender muito e não controlar bem o dinheiro é receita pra dor de cabeça.

📊 Entendendo o DRE (Demonstração do Resultado do Exercício)

O DRE é um relatório que mostra, mês a mês, se o seu negócio deu lucro ou prejuízo. É tipo o “boletim da sua empresa”.

Ele mostra:

  • Faturamento bruto
  • Custos (ex: produtos, frete)
  • Despesas fixas e variáveis
  • Lucro operacional
  • Lucro ou prejuízo líquido

💡 Exemplo prático:

Você faturou R$ 50 mil no mês. Parece ótimo, né? Mas aí vem o DRE e te mostra que:

  • R$ 30 mil foram pro custo dos produtos
  • R$ 10 mil foram gastos em frete, taxas e anúncios
  • R$ 8 mil foram em despesas fixas (aluguel, ferramentas, funcionários)

O resultado? Sobraram só R$ 2 mil de lucro líquido, e olha lá.

Sem o DRE, você ia achar que estava “voando”, quando na verdade estava no limite.

Comece esse controle desde o primeiro mês, nem que seja numa planilha simples. Acostume-se a olhar seus números de frente. 

💸 Fluxo de caixa: o pulmão do seu negócio

Se o DRE é o boletim, o fluxo de caixa é a respiração da empresa. Ele mostra quanto dinheiro entra e sai no dia a dia.

Enquanto o DRE olha o mês inteiro, o fluxo de caixa olha a cada movimentação: pagamento que entrou, boleto que venceu, Pix que saiu, compra parcelada que você esqueceu…

💡 Exemplo clássico:

Você vendeu bem em julho, mas os clientes pagaram no cartão em 3 vezes e o dinheiro só entra aos poucos.

Enquanto isso, você precisa pagar fornecedor à vista, imposto no começo do mês e ainda cobrir os custos de frete.

Resultado: a conta não fecha. E você quebra, mesmo vendendo.

Contudo, esse tipo de descompasso é super comum, principalmente em e-commerces. Muitas empresas crescem rápido demais, sem pulmão financeiro, e se afogam nos próprios números.

🔒 Como evitar isso?

  • Tenha um controle de fluxo de caixa semanal ou diário
  • Separe a conta pessoal da conta da empresa
  • Use ferramentas ou até uma planilha bem organizada
  • Faça uma reserva de emergência para cobrir pelo menos 2 meses de operação

🎯 Resumo:
Não é opcional. Se você quer crescer com saúde, precisa ser obcecado por DRE e fluxo de caixa. Quem cuida disso desde cedo evita sustos, ganha confiança, atrai investidores e constrói um negócio duradouro.

BÔNUS: O conceito dos “Dois 3”

Após crescimento inicial, fique atento a esse conceito com dois grupos de três pilares.

Grupo 1: Base, previsibilidade e recorrência

  • Base de dados: você precisa capturar nome, e-mail e telefone dos seus clientes. O marketplace não te entrega isso.
  • Recorrência: crie meios de vender novamente para o mesmo cliente.
  • Previsibilidade: entenda padrões de comportamento, analise dados e antecipe demandas.

Grupo 2: Marketing, vendas e produto

  • Marketing: o marketplace limita seu marketing. Por isso, aprenda sobre tráfego, branding, SEO
  • Vendas: estude sobre CAC (Custo de Aquisição do Cliente) e LTV (Valor do Tempo de Vida do Cliente)
  • Produto: se ele não for bom, marketing e vendas viram desperdício.

Você já deve aplicar alguns desses pontos no dia a dia. Mas pra ter resultado de verdade, precisa organizar, metrificar e escalar.

Conclusão: Marketplace é o começo, não o fim

O marketplace é uma excelente porta de entrada, mas ele não pode ser o teto. Você precisa usar os dados, entender o cliente e expandir.

No longo prazo, você precisa:

  • Ter uma base sólida
  • Trabalhar com CRM
  • Vender no B2B
  • E até se preparar para uma fusão ou aquisição (M&A)

Assista ao vídeo completo

No vídeo, o Gabriel fala de forma prática como ele começaria um e-commerce hoje com pouco dinheiro, e mostra os detalhes que fazem diferença para quem quer realmente crescer.

Assista até o final, porque é lá que estão os insights mais valiosos:

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🎯 Se você está começando, os treinamentos do Ecommerce Puro são pra você. 

👉 O Método Puro é para quem está começando do zero ou ainda não passou dos R$ 50k por mês.
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São treinamentos direto ao ponto e baseados no que o Gabriel e o E-commerce Puro vivem todos os dias no e-commerce.

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Agora, se você já tem uma operação rodando e está em fase de crescimento e estruturação, o próximo passo é nossa Mentoria.

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E esse é só o começo. Continue acompanhando o E-commerce Puro aqui no blog e no canal do YouTube. Até o próximo conteúdo!

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