Como fazer a escolha certa de produtos para e-commerce
Por que importar e vender produtos para e-commerce é uma oportunidade real
Você já percebeu como os consumidores brasileiros têm encarado com naturalidade os produtos para e-commerce vindos de fora?
Isso não é só impressão: pesquisas recentes mostram que grande parte dos compradores dá prioridade ao preço e a variedade — fatores que beneficiam importadores e revendedores que trabalham com linhas bem escolhidas.
Por exemplo: um estudo da CNDL/SPC Brasil revelou que:
- 77% dos consumidores brasileiros compraram ao menos uma vez em sites estrangeiros entre os anos de 2023 e 2024;
 - Entre as motivações estão: preço mais baixo (76%) e variedade maior (48%).
 
É sinal de que o mercado está aberto para quem quer montar uma operação bem-feita e com foco estratégico.
Ainda segundo o levantamento, para 90% dos clientes, a pesquisa de preço em sites do Brasil é comum antes de comprar internacionalmente:
- 54% afirmam fazer isso sempre;
 - 36% fazem isso às vezes.
 
Quando o assunto são produtos mais buscados via importação são:
- 59% adquiriram vestuário, calçados e acessórios;
 - 37% acessórios para celular/tablet ou computador;
 - 36% artigos para casa;
 - 23% cosméticos ou perfumes.
 
Os dados mostram que o e-commerce no Brasil para importação segue forte e abrindo espaço para quem importa.
Por isso, ter um portfólio pensado de produtos para e-commerce pode ser um diferencial competitivo se você equilibrar custo, qualidade, frete e posicionamento.
Neste texto, a gente vai destrinchar isso, aproveitando a visita ao centro logístico da Na Web com o Igor de Savoia, Founder do Na Web, trazendo dicas práticas que realmente fazem diferença na margem.
📦 Dia a dia dos produtos para e-commerce: tipo de caixa
A primeira dica prática vem sobre o tipo de caixa com que os produtos chegam: caixa parda (papelão kraft).
É uma embalagem básica, sem personalização, muito usada para expedir produtos com rapidez.
Por que isso importa para produtos para e-commerce?
- Facilita expedição e bipagem;
 - Simplifica emissão de nota fiscal e aplicação de etiqueta;
 - É compatível com envios por PAC e contribui para automatizar processos.
 
No centro logístico, Igor comentou que muitos itens já chegam embalados da China — e isso é intencional: com escala (mais de 150 mil pedidos), vir preparado da origem agiliza a operação local e reduz o trabalho de intervenção.
Em julho de 2025, por exemplo, chegaram 18 contêineres; a empresa costuma receber cerca de 1 por dia, podendo aumentar.
Em 2024 foram 400 contêineres e para 2025 a projeção é 500 contêineres.
Esses números deixam claro o volume e a necessidade de padronização para quem trabalha com produtos para e-commerce em escala.
📪 Fullfilment: o que é e por que interessa no e-commerce
Explicar o formato de fulfillment é importante: basicamente, você delega estocagem, separação e expedição para empresas especializadas, aumentando sua exposição nas plataformas.
No caso da Na Web, a presença em canais é relevante para entender o fluxo dos produtos para e-commerce:
- 100% de presença em Amazon;
 - 80% em Mercado Livre;
 - 80% em Magalu;
 - 60% em Shopee (meta de 80%).
 
Ter o produto em fulfillment significa mais oportunidades de exposição, rapidez na entrega e, quando bem feito, melhor conversão.
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⚠️ Mas atenção: cada canal pode demandar adaptações — inclusive na embalagem.
🤝 Como funciona a venda de produtos para e-commerce com foco em B2B?
Igor explica que, antigamente, a operação usava apenas caixa parda: colava etiqueta e enviava. Quando a empresa entrou no mercado B2B e canais como a Shopee, começaram a integrar fulfillment, passaram a receber caixas coloridas e com design.
Alguns fornecedores na China já desenham caixas personalizadas; outras vezes, para otimizar carga, chegam várias unidades em uma caixa maior. A Na Web então redistribui e prepara as embalagens otimizadas para venda final.
Exemplo prático que você forneceu: um ajuste no molde/embalagem reduziu o frete de R$ 66 para R$ 45 — e pequenas mudanças assim podem representar 700 caixas a mais por contêiner.
Para produtos para e-commerce, isso significa redução de custo por unidade e aumento da margem.
💸 GS1 EAN – Código de Barras: o básico obrigatório no e-commerce
Importante: GS1 é o único emissor oficial de EAN (código de barras) no Brasil.
Para quem lança marcas próprias ou importa para revenda, registrar EANs pela GS1 é praticamente obrigatório. Por quê?
- Padroniza identificação do produto em mais de 150 países;
 - Facilita a indexação em marketplaces e motores de busca (melhor SEO dos seus produtos para e-commerce);
 - Centraliza informações (peso, dimensões, características) e tem API aberta para integração automática;
 - Evita confusão com códigos “caseiros” e garante legitimidade.
 
A GS1 é uma associação sem fins lucrativos com mais de 60 mil associados no Brasil.
Sua missão e visão focam em padrões globais — o que, na prática, ajuda lojistas e operadores logísticos a manterem cadastros limpos e reduzir erros na hora do anúncio.
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🌎 Importação e negociação com fornecedor: cada centímetro e grama contam
A China nem sempre facilita as alterações: você pode pedir uma caixa menor e o fornecedor recusar — ou demorar. Mas, quando é possível negociar, o resultado pode transformar o custo logístico.
A diferença entre caixas de tamanhos distintos para produtos aparentemente iguais pode gerar variações significativas no número de caixas por contêiner, o que impacta diretamente o frete por unidade.
Em um caso citado por Igor, trocar o molde fez o frete cair de R$ 66 para R$ 45. Pense: se você tem 10 mil pedidos/ano em determinado canal, essa economia se espalha e vira margem real.
Por isso, quando for planejar produtos para e-commerce, negocie embalagens já na origem — mostre uma prova física da caixa se necessário.
🔎 Imersão prática: por que participar de uma experiência sobre importação
A Importação Pura (imersão de 2 dias) demonstra o processo end-to-end: importação, tributação, incentivos fiscais, regiões com melhor logística e estratégias de negociação (ex.: créditos/benefícios com certos fornecedores).
Para quem trabalha com produtos para e-commerce, essa visão reduz surpresas e ajuda a planejar o ciclo de importação com mais segurança.
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✅ Escolha de nicho e desenvolvimento de expertise
Especializar-se em nichos e subnichos é uma das estratégias mais sólidas na escolha de produtos para e-commerce. Em vez de pular entre categorias, entenda profundamente:
- Quem compra;
 - Quem é o importador/fornecedor;
 - Quais características técnicas importam;
 - Que concorrentes atuam naquele recorte.
 
O Na Web, por exemplo, vai começar a importação de panelas. Igor salientou que foi necessário 1,6 anos de pesquisas para entender se valia a pena importar vs. produção nacional.
Além de fazer uma análise de concorrência, molde, canais de venda e necessidade de contêineres. Isso mostra que importação é projeto de médio-longo prazo — e que especialização aumenta sua vantagem competitiva.
💡 Passo a passo para escolher produtos para e-commerce
Abaixo, um checklist prático que desdobra tudo que foi falado — use como roteiro operacional antes de comprar ou importar:
1. Validação de demanda
- 
- Use Google Trends, buscas internas de marketplaces e relatórios de categorias para confirmar interesse.
 - Verifique volume de buscas e sazonalidade da categoria.
 
 - Use Google Trends, buscas internas de marketplaces e relatórios de categorias para confirmar interesse.
 
2. Análise de concorrência
- 
- Levante preços médios, formatos de anúncio e diferenciais.
 - Analise avaliações de clientes: principais reclamações e pedidos de melhoria.
 
 - Levante preços médios, formatos de anúncio e diferenciais.
 
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3. Cálculo de custo completo (landed cost)
- 
- Some o preço FOB, frete internacional, impostos, desembaraço, armazenagem e last mile.
 - Faça simulações com diferentes tamanhos de caixa (otimização de embalagem).
 
 - Some o preço FOB, frete internacional, impostos, desembaraço, armazenagem e last mile.
 
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4. Negociação de embalagem com fornecedor
- 
- Leve amostra de caixa projetada; negocie redução de volume/espessura quando possível.
 - Avalie custo/benefício de caixa parda vs. caixa personalizada (branding x custo).
 
 - Leve amostra de caixa projetada; negocie redução de volume/espessura quando possível.
 
5. Planejamento logístico
- 
- Defina se vai usar fulfillment (3PL) ou operação própria.
 - Verifique capacidades do CD: bipagem, velocidade de expedição, integração com marketplaces.
 
 - Defina se vai usar fulfillment (3PL) ou operação própria.
 
6. Padronização e cadastro
- 
- Registre EANs na GS1 para cada SKU.
 - Utilize a API GS1 para centralizar dados (peso, dimensões, atributos).
 
 - Registre EANs na GS1 para cada SKU.
 
7. Testes iniciais e amostragem
- 
- Importe um lote piloto para testar aceitação e logística.
 - Meça tempo de entrega, taxa de devolução e avaliação do cliente.
 
 - Importe um lote piloto para testar aceitação e logística.
 
8. Precificação e política de frete
- 
- Calcule margem líquida após frete e impostos.
 - Se possível, ofereça frete competitivo ou promoções que preservem a margem.
 
 - Calcule margem líquida após frete e impostos.
 
9. Ajustes de produto/embalagem
- 
- Se o frete estiver alto, volte ao fornecedor para reduzir volume/peso.
 - Avalie mudanças no molde que não comprometam qualidade.
 
 - Se o frete estiver alto, volte ao fornecedor para reduzir volume/peso.
 
10. Educação e imersão
- 
- Participe de programas como Importação Pura para entender tributação, incentivos e melhores rotas logísticas.
 
 
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11. Escala com controle
- 
- Só aumente o volume quando os KPIs do lote piloto estiverem dentro do esperado (ROAS, margem, devolução).
 - Mantenha cadastros limpos, com EANs e imagens de qualidade.
 
 - Só aumente o volume quando os KPIs do lote piloto estiverem dentro do esperado (ROAS, margem, devolução).
 
Quer se aprofundar ainda mais nesse assunto e descobrir estratégias práticas para escolher os melhores produtos para e-commerce?
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✌️ Até a próxima!
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